23.5.06

É obra!

Para além de ter assinado o seu próprio epitáfio, Manuel Maria Carrilho, garantiu ontem na RTP1 a passagem do quinto lugar no top de vendas da Bertrand para o primeiro. Resta saber se os rendimentos daí provenientes vão chegar para pagar as indemnizações que vai ter, por certo, que desembolsar.

15.5.06

Posta de corda

Vim aqui, e enquanto dura a corda do brinquedo da minha filha, dizer para esquecerem os problemas, começou o Mundial de Futebol. Já não há mais nada nos telejornais, demais programação televisiva, rádios e blogues a não ser as escolhas do Mister. Não foi ontem a final da taça? Porquê mais futebol já hoje? Pronto acabou a corda.

14.5.06

querer, queria eu

Eu queria escrever uma posta, mas o facto de ter dezenas (pronto tá bem, são centenas) de portistas a buzinar na rua, nem dá para pensar em mais nada, nem uma coisinha consigo escrever, oh, lá estão eles outra vez, eu juro que até vinha inspirado, pronto a justificar (mais umas buzinadelas) a minha fraca assiduidade neste blogue com o facto de as coisas andarem animadas no Felgueiras 2005 e o tempo não dá para mais. Mas com estas buzinadelas não dá para mais nada. Prometo voltar antes do F.C. Porto ganhar outro caneco qualquer. Juro (a não ser que eles não se calem, mas vão calar, não vão?).

10.5.06

шахматы

Para além de outras mais-valias, a vinda de emigrantes de leste para Portugal, pode resultar num enorme boom do xadrez nacional, senão vejam.

1.5.06

Ali vai ele

Ali vai ele todo trajoso. Todos os dias passa, mais ou menos há mesma hora, com aquele jeito gingão, calças de ganga grandes como lençóis, presas por um cinto capaz de lhe dar duas voltas à cintura, o blusão desportivo sempre com o capuz a servir de protecção à cabeça e descortino, para além do sorriso com que cumprimenta, os auriculares de um iPod, talvez. Mas desta vez foi diferente, vinha atrasado para ir ter com a malta e completava o traje enquanto atravessava a rua em passo rápido. Mãos numa das orelhas, tentava a todo o custo colocar o brinco que faltava, talvez porque em casa brincos não entram, pelo menos nas orelhas. Passa por mim a sorrir, o cumprimento de todos os dias, sorrio também, afinal aquele é o miúdo que vejo a tomar café com os pais.