Depois …
«Sábado, primeiro de Novembro, (…) começou a terra a abalar com pulsação do centro para a superfície, e aumentando o impulso, continuou a tremer formando um balanço para os lados de Norte a Sul, com estragos dos edeficios, que ao segundo minuto da duração começarão a cair (…). Durárão estes, segundo as mais reguladas opiniões, seis para sete minutos, fazendo neste espaço dous breves intervalos de remissão este grande Terremoto»
[Moreira de Mendonça, História Universal dos Terremotos, 1758]
No fatídico dia de 1 de Novembro de 1755 cerca das 9:30 horas, um dos mais mortíferos terramotos sacode o Centro e Sul de Portugal. No final dos dois abalos praticamente simultâneos, que atingiram o grau 9 (estimado) da escala de Richter, cerca de 85% das construções de Lisboa tinham desabado ou sido destruídas pelos incêndios que surgiram e pela onda enorme de 20 metros de altura, (segundo alguns relatos). Numa população – em Lisboa - de 275.000 habitantes, 90.000 morreram, e mais cerca de 10.000 em Marrocos. Não há estimativas do número de mortos para o Algarve, mas foram na ordem dos milhares.
Para além das vidas humanas ficaram também perdidas para sempre importantes obras de arte e documentos históricos. Mas as implicações foram mais adiante abrangendo áreas políticas, económicas, sociais, filosóficas – existem muitos textos publicados de Voltaire, Alexander Pope, Leibniz, Kant (que foi dos primeiros a tentar uma explicação natural e não sobrenatural para os sismos), etc.
Foi no rescaldo do grande terramoto de 1755 que surgiu a sismologia moderna e onde foram feitos os primeiros inquéritos – então enviados a todas as paróquias do país – para «medir» o terramoto.
Duzentos e cinquenta anos depois, que fizemos?
Duzentos e cinquenta anos depois, que sabemos?
Duzentos e cinquenta anos depois… o «ciclo» de abalos será de 200 a 300 anos
… já passaram duzentos e cinquenta anos
[Moreira de Mendonça, História Universal dos Terremotos, 1758]
No fatídico dia de 1 de Novembro de 1755 cerca das 9:30 horas, um dos mais mortíferos terramotos sacode o Centro e Sul de Portugal. No final dos dois abalos praticamente simultâneos, que atingiram o grau 9 (estimado) da escala de Richter, cerca de 85% das construções de Lisboa tinham desabado ou sido destruídas pelos incêndios que surgiram e pela onda enorme de 20 metros de altura, (segundo alguns relatos). Numa população – em Lisboa - de 275.000 habitantes, 90.000 morreram, e mais cerca de 10.000 em Marrocos. Não há estimativas do número de mortos para o Algarve, mas foram na ordem dos milhares.
Para além das vidas humanas ficaram também perdidas para sempre importantes obras de arte e documentos históricos. Mas as implicações foram mais adiante abrangendo áreas políticas, económicas, sociais, filosóficas – existem muitos textos publicados de Voltaire, Alexander Pope, Leibniz, Kant (que foi dos primeiros a tentar uma explicação natural e não sobrenatural para os sismos), etc.
Foi no rescaldo do grande terramoto de 1755 que surgiu a sismologia moderna e onde foram feitos os primeiros inquéritos – então enviados a todas as paróquias do país – para «medir» o terramoto.
Duzentos e cinquenta anos depois, que fizemos?
Duzentos e cinquenta anos depois, que sabemos?
Duzentos e cinquenta anos depois… o «ciclo» de abalos será de 200 a 300 anos
… já passaram duzentos e cinquenta anos