Numa altura em que as contas
públicas estão debaixo de apertada vigilância, que as autarquias têm que dar
provas de boa gestão financeira para poderem continuar a fazer obra e recorrer
aos financiamentos necessários, mais uma vez a câmara municipal de Felgueiras
dá sinais extremamente positivos.
Desde logo porque desde
setembro 2013 que paga aos seus fornecedores dentro do prazo de 90 dias, tem
capacidade de crédito caso seja necessário e tem ainda a capacidade de fazer.
São inúmeras as obras por todo o concelho no setor das águas e saneamento –
como é exemplo as que decorrem na N15 – mas, dizem alguns, onde estão as
“verdadeiras” obras? Os críticos entendem que obras são aquelas que se vêm e
ficam “à mostra” nem que executadas sem qualquer estudo quanto à real
necessidade ou que fiquem para as próximas gerações pagarem. Contudo, e para
bem de todos os felgueirenses, a obra social e familiar está aí para ser
avaliada sem esquecer o investimento necessário no concelho a nível de
estruturas como é o caso do Mercado Municipal que vai ser reabilitado. O
executivo municipal preferiu deixar cair a ideia do pavilhão multiusos – com os
consequentes elevados custos de construção e manutenção – e reabilitar um
espaço que há muitos anos requer melhorias e obras e que anteriores executivos
lançaram por várias vezes derramas que nunca foram usadas para efetuar a obra.
Desta vez, sem recurso a derrama nem a crédito ou financiamentos europeus a
câmara vai realizar a obra orçada em setecentos mil euros, para que Felgueiras
fique com um espaço que sirva não só a tradicional feira e mercado, mas também
para outros eventos de âmbito cultural e desportivo.
Outro dos sinais positivos é
a extraordinária taxa de execução orçamental perto dos 70%, isto significa que
de tudo aquilo que o executivo se propõe fazer e orçamenta, realiza (cumpre)
com cerca de 70%... se compararmos isto com outros tempos em que a taxa de
execução orçamental não ultrapassava os 20% nos melhores anos fica tudo dito.
Claro que os críticos dirão que o Orçamento era maior até 2009, mas seria bom
que explicassem os motivos que levava a ter Orçamentos “inflacionados” e nunca
realizados…
Aliado a tudo isto temos do
executivo uma relação de proximidade com os empresários, produtores e
empreendedores do concelho, ajudando na promoção dos produtos do concelho quer através
da iniciativa de levar os produtos e produtores a certames próprios, quer
através da presença do próprio executivo ajudando na promoção, procurando
perceber nos locais próprios as necessidades daqueles que promovem através do
seu trabalho e produtos o concelho. Longe vão os tempos de apenas dizer que
somos terra de gente empreendedora e depois, na prática, nada acontecia, nada
era feito para ajudar aqueles que fazem o motor da economia do concelho
trabalhar.
Enquanto isso alguém conhece
uma proposta que seja da oposição?
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