Com a reforma do sistema de
ensino, nomeadamente no que refere à gestão escolar, foram atribuídos poderes
reforçados aos diretores dos agrupamentos escolares. Até aí tudo bem, não fora
a facto de alguns deles, felizmente uma minoria, usarem desses poderes de forma
a coatar, condicionar e até eliminar qualquer obstáculo às suas pretensões
pessoais, às suas diretrizes. Colocam professores que controlam – através da
situação precária dos seus contratos - nos cargos dos Órgãos do agrupamento e
afastam todos aqueles que de alguma forma podem levantar “ondas”. A forma de os
afastar varia… tanto pode ser um processo disciplinar a um professor através de
pressão feita a um encarregado de educação para apresentar queixa, como alegadamente
pressionar uma auxiliar de educação a apresentar queixa contra uma professora
por esta ter repreendido a dita por ter levado o seu guarda-chuva sem
autorização (na minha terra chama-se furto)… e assim aquela que alegadamente
furtou passa a ser queixosa porque se sentiu ultrajada por ter sido chamada à
atenção frente a outra funcionária por um crime que terá cometido. E nisto o
pequeno ditador trata de instaurar processo disciplinar à professora que viu o
seu guarda-chuva desaparecer…
Enquanto isso, coisas que
realmente importam ficam para outras alturas…
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