6.12.23

Caminhos

 Os caminhos que escolhemos não têm que ser feitos sozinhos. Há sempre alguém.





30.11.23

1.11.23

O peso da Fé

Homens transportam os andores do seu Santo de devoção. São guiados nos passos e nas pausas pelo mestre da embarcação. Também aqui é ele que os guia na Fé.



3.6.23

[ AUTISMO ]

 Problema que afeta gestores e dirigentes com muita frequência.

28.9.21

Anatomia de uma derrota

O PSD Felgueiras sofreu uma derrota brutal. Não importa se foi o pior resultado, ou um dos piores resultados, foi demasiado mau. 
Vitor Vasconcelos, o rosto principal da derrota apenas porque lhe calhou na sorte (ou azar) ser o cabeça de lista de uma má lista, quando até nem queria ser candidato. Sabia, e bem, que era demasiado cedo para o ser, por vários motivos que já referi em várias crónicas ou posts. Não estive com a candidatura de Vitor por motivos que já referi mas, há que ser justo, revelou humildade, estofo para sofrer sozinho (sim, desenganem-se aqueles que acham que se tem muita gente à volta, isto é um processo muito solitário), e capacidade de dar um cunho pessoal em algumas (poucas) áreas. Gostei, como já disse, da área das medidas ambientais a que sou particularmente atento. 
Posto isto, Vitor Vasconcelos não é o principal culpado desta derrota humilhante. Uma direção de campanha encabeçada por João Sousa completamente errada e equivocada quanto à leitura do eleitorado, da mensagem, das “guerras compradas” como, por exemplo, o processo dos burros, e dos empréstimos, apenas para dar dois exemplos. João Sousa e Eduardo Teixeira, estrategas desta candidatura deveriam assumir as suas responsabilidades, mas já sabemos que não o farão. João porque ganhou a sorte de ter sido eleito membro da AM, continuará com a sua agenda sempre própria - desenganem-se aqueles que pensam que há trabalho “para o partido”, isso só acontece quando tal se integra com a sua agenda pessoal -, porque “controla” as listas de militantes e porque adora jogos psicológicos como tentar intimidar junto à mesa de votos. Eduardo porque se vier a ser eleito como membro da AM (falta resolver a questão de Jugueiros) terá o palco e presenças no partido de onde foi expulso e reintegrado por aquele(s) a quem dava jeito ter um “pavio curto” para incendiar e comprar as guerras que o próprio não tem coragem para travar. Mas é certo que onde estiver destruirá e arrastará tudo à sua volta. Mas há também uma jota que para além do ruído, palminhas e corações nas redes sociais, não foi capaz de movimentar e motivar os jovens a votarem nesta candidatura. O que lhes sobra em energia, vontade e capacidade de insultar nas redes sociais, faltou-lhes na capacidade de chamar eleitores, que são aquelas pessoas que votaram sempre no partido e que não se revendo nestes rostos que nunca tinham aparecido e nunca lhes disseram nada, votaram na candidatura que mais confiança lhes oferecia. 
Se querem o bem do partido, a renovação não passa apenas por pessoas mas também pela estratégia e tática.

P.S. Já são esperados os fakes do costume.