29.7.05
Graças...
28.7.05
27.7.05
Xadrez em frases (3)
26.7.05
Africa Minha

Um dia destes enquanto fazia «zapping», fui parar a um canal que transmitia o filme «Africa Minha», com Meryl Streep e Robert Redford nos principais papéis. Que bom recordar este filme que faz parte do meu imaginário de África. Quase sem me aperceber, conseguia cheirar a erva fresca da manhã, fazer parte das paisagens, aquele voo no biplano…
E assim recordei o Zé, o estafeta da empresa onde o meu pai trabalhava, que me ia buscar todos os dias a meio da manhã e me levava à pastelaria mais próxima para me oferecer um bolo de arroz.
25.7.05
Como?
Xadrez em frases (2)
22.7.05
José Raúl Capablanca
Depois de ter perdido o título mundial para Alekhine (Buenos Aires – 1927), Capablanca (1888-1942), passava muito tempo num determinado café em Paris. Amigos, conhecidos ou apenas curiosos passavam muitas vezes por lá, apenas para jogar uma partida de xadrez com o antigo e carismático campeão mundial.Um dia, enquanto «Capa» bebia um café e lia o jornal, um estranho parou na frente da mesa, apontou para o tabuleiro e perguntou-lhe se estava interessado numa partida. Afastando o jornal da frente para observar melhor o homem que o desafiava, Capa disse que sim e enquanto puxava o tabuleiro, tirou a sua própria dama do tabuleiro e colocou-a no bolso. O adversário (que aparentemente não sabia quem Capablanca era) reagiu de forma zangada.
- Hey! Você não me conhece! Eu sou capaz de lhe ganhar!
Capablanca, sorrindo levemente, disse com muita calma.
- Sir, se me conseguisse ganhar, de certeza que eu o conhecia.
I wish
Tinha compromissos até ao pescoço nesse dia. Numa azáfama, corria no meio da rua, olhos postos nos semáforos sempre vermelhos para os peões como se estes não se movimentassem, suspensos tal matrix nas ruas. Entre repartições públicas não ouvia nenhum som, e não fosse o telemóvel, esse luciferino instrumento da globalização com o único toque audível no meio da rua, o «nokia tune», não me ligava a nada que não fosse a tarefa que tinha que desempenhar. De regresso o meu telemóvel tocava «Incubus – I wish You Were Here», bom sinal. Regressei a casa mais cedo…
21.7.05
Xadrez em frases (1)
Jefim Bogolhubov
Esta deve ganhar o prémio da mais frase mais presunçosa do xadrez
Comunicação não violenta
Como diz o ditado popular «Quando falamos por meias palavras só nos entendemos pela metade»
«La Alcadesa»
20.7.05
Emanuel Lasker
Emanuel Lasker (1868-1941), foi o segundo campeão mundial de xadrez (durante 27 anos de 1894-1921) e sobre ele conta-se que tinha o hábito de jogar contra adversários que não sabiam quem ele era. Aliás, tirava um enorme gozo pessoal da situação, dando vantagem de peças aos adversários para depois os derrotar na mesma, nunca revelando quem era.Um certo dia foi desafiado para jogar por um homem cego, que apesar disso era um forte jogador. Apenas passados alguns movimentos no tabuleiro diz o homem cego:
- "Ah, Dr.Lasker, I presume."
Já agora. O adversário «da ameaça» de Nimzovitch era ele.
18.7.05
Conversa de blogger
Então já viste o meu blogue? Fala disto… daquilo… daqueloutro… e o do Manel já viste? Não? Tens que ver! E também o da Vespinha, da Caracolinha … o da Isabel Filipe? De mais! Prometes que vais ver?- Sim…claro que sim…
[bom dia, boa tarde, boa noite... e até amanhã!]
15.7.05
Tal como está escrito na entrada d´A Queda de um Anjo, "A pior das loucuras é, sem dúvida, pretender ser sensato num mundo de doidos."
13.7.05
Ora pois, senhores doutores...
12.7.05
Ameaça
Antes do jogo contra “X”, Nimzovitch aproximou-se do director do torneio e solicitou-lhe que avisasse “X” para não fumar durante o jogo, que o incomodava. O director dirigiu-se a “X” e expôs o pedido, a que este anuiu. O jogo começou e pouco depois “X” tirou o maço de cigarros do bolso retirando um cigarro que colocou na mesa de jogo. Passados uns minutos Nimzovitch dirigiu-se novamente ao director dizendo que “X” tinha tirado o cigarro, ao que este respondeu:- Qual é o problema? “X” não está a fumar!
- Sim, mas está a ameaçar fumar! E qualquer tolo sabe que ameaçar é mais importante que fazer!
11.7.05
Mais um...
Pois é, hoje conto mais um ano de vida. Obrigado a todos aqueles que no dia a dia estão comigo, que me aturam, que riem quando eu sorrio e que sorriem quando eu choro. Obrigado aos meus amigos, aos que me puxam as orelhas, aos que me telefonam, aos que não me telefonam ou mesmo àqueles que nem sequer se lembram, aos que nem sendo meus amigos nem gostando de mim contribuem para fazer de mim o que sou, mas principalmente, obrigado a quem me ama.8.7.05
7.7.05
Take a break
Este blogger vai recolher-se por uns dias em reflexão. No momento em que a TSF passa as primeiras notícias sobre explosões (atentado?) em Londres. Sei que o TGV vai ser construído e o novo aeroporto da Ota também, os impostos não vão subir nas próximas 24 horas (palavra de Primeiro-Ministro) e a fome no mundo não vai acabar para já , assim como as guerras (não acredito no Pai Natal, mas gosto do Espírito Natalício). See you soon, ou até já.6.7.05
«Casablanca»
No inicio do filme «Casablanca», há uma cena no Café Américain* onde Rick Blaine (Humphrey Bogart) fala com Ugarte (Peter Lorre). Aí, Bogart analisa uma posição no tabuleiro de xadrez que é precisamente a resultante do Ataque Alekhine na Defesa Francesa (mencionada no post anterior).
Não é uma mera coincidência que Bogart tenha escolhido a Defesa Francesa e analisado a posição para as negras no filme «Casablanca», é que existe uma verdadeira metáfora.
Na realidade, o tabuleiro de xadrez representa o campo de batalha, o ataque Alekhine a «blitzkrieg» (táctica de guerra relâmpago utilizada pela Alemanha nazi), a estrutura de peões a linha «Maginot» (famosa e, na altura pensava-se, intransponível linha de defesa Francesa) e a posição do cavalo o ataque pela retaguarda…
Humphrey Bogart já jogava xadrez há muitos anos, tendo chegado a jogar por dinheiro no período da «Grande Depressão».
Outra curiosidade é que Humphrey Bogart, Paul Henreid e Claude Rains jogaram xadrez durante toda a rodagem do filme.
* na realidade Rick´s Café Américain
5.7.05
A ler e reter
4.7.05
Alexander Alekhine

A morte de Alexander Alekhine num hotel no Estoril continua envolta em grande mistério. Alekhine foi campeão mundial de xadrez por duas vezes, de 1927 (ganhando a Capablanca) a 1935 (perdendo para Max Euwe) e de 1937 (ganhando a Euwe) a 1946 (data da sua morte). Foi o primeiro campeão mundial russo, tendo começado por jogar xadrez por correspondência porque não lhe era permitido entrar nos clubes de xadrez da altura por não ter idade. Ganhou o primeiro torneio amador em S. Petersburgo em 1909 com apenas dezassete anos e um magnífico resultado de doze vitórias, duas derrotas e dois empates. Em 1914 tornou-se, em conjunto com Lasker, Capablanca, Tarrasch e Marshall, num dos primeiros cinco Grande-Mestres do xadrez mundial. Depois de vários contratempos pessoais que incluem um grave problema de alcoolismo, ligações perigosas ao regime nazi da II Guerra Mundial e alguns textos que alegadamente terá escrito contra os judeus (mas cuja autoria sempre negou), foi afastado dos circuitos internacionais do xadrez, vindo a morrer na noite de 24 Março 1946 num hotel no Estoril. As circunstâncias da sua morte continuam envoltas em mistério uma vez que uma teoria refere que se tenha engasgado com um bocado de carne outra que teria sido de enfarte cardíaco ou ainda uma outra que teria sido «eliminado pelos serviços secretos» [eu prefiro sempre a «teoria da conspiração», uma vez que não se conhece a «verdade»]. Mesmo depois da morte Alekhine não deixou de ser um homem misterioso, tendo também deixado um grande legado teórico do xadrez, como por exemplo a Defesa Alekhine e o Ataque Alekhine na Defesa Francesa.
[isto era para ser uma posta à Armando Ésse, mas não chega lá … :) ]
1.7.05
Radar de Trânsito
- Então quando é que vais ter filhotes?
Responde a mãe da criança antes até de eu ter tempo para formular a minha resposta.
- O pior, depois, é ter que matá-los...
Aí, fiquei petrificado... tudo isso apenas no espaço de três andares.


