Num destes dias em que fui caminhar até ao Monte de Sta. Quitéria, sempre na companhia da minha máquina fotográfica, fiz o que invariavelmente faço. Entro na igreja e, logo no primeiro banco corrido frente à porta, instalo-me para conversar com Ele.
E gosto
bastante desta conversa, Deus é bom ouvinte e partilho muitas coisas com Ele,
que arranja sempre forma de me responder. Costumo terminar a conversa rezando
um Pai Nosso, mas, quis a minha vontade, que fosse com uma Avé Maria.
E comecei a
rezar baixinho, quase para dentro, e chegado a meio misturei com o Pai Nosso.
Que tolo, pensei. Recomecei e voltei a fazer o mesmo. Tentei agora pensar na
Oração e dizer como quem declama um poema, e volto a falhar. Estava eu a pensar
no porquê de semelhante situação quando, na outra ponta do banco, uma senhora,
cuja entrada eu não tinha dado conta, começa a rezar uma Avé Maria num tom
suficientemente alto para eu perceber. Acompanhado lá fui, e rezei uma Avé
Maria.
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