2.6.17

Ser independente

A propósito dos movimentos ditos independentes, tenho observado atentamente a problemática da independência de Rui Moreira à Câmara Municipal do Porto. Quando uma candidatura de cidadãos independentes aceita apoios partidários e incluir nas suas listas militantes de outros partidos (não me refiro a independentes que suspendem a militância ou a terminam até), está a desvirtuar todo o conceito de movimento de cidadãos independentes que não se revêm na forma como os partidos políticos funcionam.
Em Felgueiras, o meu estimado amigo Nuno Fonseca decidiu abraçar um projeto completamente independente, sem qualquer apoio partidário, já “registou” até o nome do movimento como “Sim, acredita!” e já disse ao que vem. Em entrevista ao Expresso de Felgueiras afirmou:
“Sou candidato à Câmara Municipal de Felgueiras, liderando um núcleo de cidadãos, mulheres e homens, empenhados e capacitados para uma mudança ansiada por todos. Sou independente, numa candidatura independente. A decisão de me apresentar a votos perante os felgueirenses surge pelo contacto diário com os cidadãos deste concelho que me transmitem a necessidade de uma transformação política e social, que eleve Felgueiras ao patamar onde merece e pode estar. As mesmas pessoas que me incentivam que é possível acreditar num novo modelo de gestão municipal, que acreditam em mim, nas ideias e num projeto de modernidade. Sou independente, sem dependências partidárias.”

Toda a gente conhece a minha orientação partidária, mas faço votos para que o Nuno consiga reunir as condições de candidatura e se apresente a eleições como independente e sem dependências partidárias. Só assim veremos se o que os eleitores pretendem é mesmo este tipo de independência e não a encapotada como no Porto.

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