Paulo Freitas do Amaral lembrou-se
dos idos tempos em que, nas férias do verão, os pais o mandavam de férias para a “aldeia”
e ao que se consta o petiz gostava de se mandar de umas pontes. Passados uns
anos o Paulo, à falta de melhor localização para demonstrar as suas qualidades
autárquicas não encontrou melhor poiso senão na “aldeia” que agora até é uma
cidade. Com o intuito de se dar a conhecer, vai daí e começa a publicar umas
coisas nessa enorme montra que é o Facebook. Não se passaria nada de
extraordinário, não fosse o sobrenome que, pensaríamos nós, estaria levemente
ligado a alguma coisa mais ou menos inteligível. Não, o Paulo, dispara sobre
tudo o que mexa, e a última pérola é sobre o “vai-vem” de autocarros que desde
que foi implementado resulta em menos confusão, melhores acessos, rapidez, para
além de ser extremamente prático, comentário generalizado por todos os que ouvi
nestes dias em que tenho ido às festas de S. Pedro. O Paulo andava lá pela capital
a tentar ser alguém e nunca se apercebeu que nas festas de S. Pedro se subia ao
monte de Sta. Quitéria a pé, pelas capelas, com crianças de todas as idades e com
idosos também. Nessa altura qualquer pessoa demorava mais de uma hora a chegar
de carro e outra a descer. E não sei se ele sabe, mas até aquele que tem
direito a motorista vai para as festas de “vai-vem”.
Mas o Paulo tem direito a escrever
o que quer, mas também tem que admitir que outros discordem dele desde que
mantenham a educação, o tom, e não insultem. Mas não, o Paulo socialista, não
gosta que lhe contrariem as ideias e vai daí apaga tudo o que não seja de
acordo com as pérolas e bloqueia as pessoas, num verdadeiro gesto democrata. Gostava de o ver em campanha
eleitoral a explicar aos eleitores as suas ideias. É que aí, não pode apagar e
bloquear. Tem que ouvir. Pena é que não vá a votos.
1 comentário:
Excelente artigo, não diria melhor, ou talvez até diria mais.
Cumprimentos,
César Fernandes
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