1.7.17

O jovem Freitas do Amaral e a Democracia

Paulo Freitas do Amaral lembrou-se dos idos tempos em que, nas férias do verão, os pais o mandavam de férias para a “aldeia” e ao que se consta o petiz gostava de se mandar de umas pontes. Passados uns anos o Paulo, à falta de melhor localização para demonstrar as suas qualidades autárquicas não encontrou melhor poiso senão na “aldeia” que agora até é uma cidade. Com o intuito de se dar a conhecer, vai daí e começa a publicar umas coisas nessa enorme montra que é o Facebook. Não se passaria nada de extraordinário, não fosse o sobrenome que, pensaríamos nós, estaria levemente ligado a alguma coisa mais ou menos inteligível. Não, o Paulo, dispara sobre tudo o que mexa, e a última pérola é sobre o “vai-vem” de autocarros que desde que foi implementado resulta em menos confusão, melhores acessos, rapidez, para além de ser extremamente prático, comentário generalizado por todos os que ouvi nestes dias em que tenho ido às festas de S. Pedro. O Paulo andava lá pela capital a tentar ser alguém e nunca se apercebeu que nas festas de S. Pedro se subia ao monte de Sta. Quitéria a pé, pelas capelas, com crianças de todas as idades e com idosos também. Nessa altura qualquer pessoa demorava mais de uma hora a chegar de carro e outra a descer. E não sei se ele sabe, mas até aquele que tem direito a motorista vai para as festas de “vai-vem”.

Mas o Paulo tem direito a escrever o que quer, mas também tem que admitir que outros discordem dele desde que mantenham a educação, o tom, e não insultem. Mas não, o Paulo socialista, não gosta que lhe contrariem as ideias e vai daí apaga tudo o que não seja de acordo com as pérolas e bloqueia as pessoas, num verdadeiro gesto democrata. Gostava de o ver em campanha eleitoral a explicar aos eleitores as suas ideias. É que aí, não pode apagar e bloquear. Tem que ouvir. Pena é que não vá a votos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Excelente artigo, não diria melhor, ou talvez até diria mais.
Cumprimentos,
César Fernandes